O setor conta já com mais de 40 empresas e entidades especializadas neste vetor fundamental para a indústria da defesa
O Consórcio Aeroespacial Galego (CAG) realizou ontem em Vigo a sua assembleia geral ordinária, na qual foi apresentado um balanço anual da atividade do setor em 2024, bem como as próximas ações-chave para o presente exercício, num contexto de rearmamento europeu que implica novos nichos de mercado para o setor.
Entre esses nichos, destaca-se o da dronística e suas capacidades militares, que já conta com «mais de 40 empresas e entidades» dentro do consórcio, ao qual se somam o Polo Aeroespacial de Rozas (Lugo) ou a iniciativa Civil UAVs impulsionada pela Xunta para atrair investimentos para o setor. Um fator que, juntamente com a recuperação da aviação comercial para os níveis anteriores à pandemia, permitiu ao setor aeroespacial galego aumentar o emprego em 7% e o faturamento em 25% em 2024.
De olho no futuro, o CAG aposta em aumentar a sua presença em feiras internacionais, como as recentes Xponential Europe (Düsseldorf) ou a Xponetial de Houston, nos Estados Unidos. Um momento doce que, no entanto, é prejudicado pela falta de mão de obra e pelas dificuldades em reter talentos. «Atualmente, precisamos de um mínimo de 80 licenciados e 200 pessoas em termos de pessoal qualificado sem licenciatura», afirmou Enrique Mallón, presidente do CAG.
Fonte da notícia: ABC Galicia
